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Blog EPB

Eficiência e eficácia – num mercado cada vez mais exigente em quantidade e qualidade de alimento, produzir dentro das áreas agrícolas no Brasil requer manejos inteligentes e soluções que incrementem eficiência nas práticas adotadas nas lavouras. 

O controle das plantas daninhas é determinante para o desenvolvimento pleno das culturas, uma vez que a ausência desse fator de risco ou prejuízo diminui a competição da lavoura pelos recursos a ela destinados. 

Uma lavoura livre de plantas daninhas – ou pelo menos em níveis controlados – significa melhor aproveitamento de recursos hídricos, fertilizantes, luz, microorganismos benéficos ao sistema, entre outros. 

As pesquisas em ciências e tecnologias buscam cada vez mais investigar a ação benéfica dos manejos mais sustentáveis possíveis, reduzindo a demanda por defensivos herbicidas – ou melhor – melhorando a eficiência desses produtos por promover melhor absorção, maior facilidade e praticidade no manejo e aumento em outros índices de eficácia. 

SUSTENTABILIDADE ALIADA À PRODUTIVIDADE 

Tendo em vista a importância do Brasil na produção mundial de grãos e o abastecimento destinado a países que valorizam o cultivo sustentável, é importante que se invista em pesquisas e desenvolvimento de soluções para incremento de altas produtividades. 

Controlar o ataque das plantas daninhas é um dos manejos preventivos mais eficazes para a agricultura. 

Nas culturas de algodão, feijão e soja é OBRIGATÓRIA a medida de Vazio Sanitário, que preconiza que as lavouras fiquem limpas e livres de vegetação pelo período de dois meses antecedentes ao plantio das culturas e reduz o impacto de doenças e pragas sobre as lavouras. 

Reduzindo a pressão causada pelo ataque das plantas daninhas, pressupõe-se uma menor demanda por controles químicos, no entanto, em caso de demanda, resultados nas lavouras já demonstram como aumentar a eficiência dos controles. 

Realizar o manejo de plantas daninhas na entressafra é muito importante na agricultura, uma vez que o período permite a utilização de mais ferramentas e aplicação de técnicas de controle mecânico e cultural. 

Em campos a serem implantadas as culturas de soja é de extrema importância que o plantio seja feito em solo limpo, já que a soja não tolera a competição com plantas daninhas por períodos longos.

DESSECAÇÃO PARA CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 

A dessecação pré-colheita, realizada com defensivos químicos, ainda é uma prática muito realizada na agricultura, atendendo a três principais objetivos: 

  • Uniformidade na maturação da cultura 
  • Controle de plantas daninhas 
  • Antecipação da colheita  

A combinação dos objetivos contribui economicamente para a viabilidade de fazendas que adotam este manejo, desde que o produtor saiba quando fazê-lo, atentando-se às questões climáticas que podem escorrer o trabalho, literalmente, por água abaixo.

A dessecação é muito rápida. A morte das plantas pelo contato com o defensivo ocorre em pouco tempo e é imprescindível ao resultado que não haja excesso de chuva, o que provocaria perdas ao manejo. 

Outra observação importante quanto ao momento da dessecação pré colheita refere-se ao estágio vegetativo em que a cultura se encontra. Para maior efetividade, a fase ideal para dessecação ocorre no estágio R7, quando a maior parte das folhas já estejam amareladas, o que indica maior maturidade fisiológica. 

Na maturidade fisiológica induzimos que a planta já nutriu as sementes o suficiente para que as mesmas desliguem-se das plantas. 

A dessecação, feita no correto estágio vegetativo, traz benefícios ao agricultores, uniformizando a maturação, antecipando a colheita e controlando as plantas daninhas. Além disso, a prática permite que a próxima safra seja feita em terreno limpo, deixando a área livre do excesso de impurezas. 

PLANEJAMENTO É A MELHOR FERRAMENTA

Se a fazenda realiza um planejamento adequado de plantio e colheita, o produtor sabe quando plantou e quando se programar para a colheita. Dessa forma, observando toda a uniformidade do desenvolvimento da lavoura, torna-se eficaz a escolha do momento adequado da dessecação. 

Essa decisão atrelada ao tempo adequado resulta em uma colheita mais uniforme e evita que as sementes estejam mais expostas às intempéries. 

DESSECAÇÃO PRÉ – EMERGENTE 

Outro manejo utilizado na agricultura é a aplicação de herbicidas pré-emergentes, que trazem por benefícios os seguintes fatores:

  • Controle de plantas daninhas no momento da emergência das lavouras
  • Diminuição da demanda por aplicações em pós-emergência

No entanto, usar defensivos pré-emergentes deve levar em consideração pH do solo, a quantidade de palha em cobertura, o teor de argila na composição estrutural, o clima, o nível de infestação e o período de carência dos resíduos do produto. 

PRÁTICAS NECESSÁRIAS À EFICÁCIA DA DESSECAÇÃO 

É essencial à eficiência da aplicação que alguns fatores sejam respeitados durante o procedimento. 

Devemos conhecer a vegetação presente na área, para que fatores como: largura de folha, classe de plantas, entre outros, determinem o tipo de defensivo a ser utilizado. 

Além do tipo de vegetação, conhecer o estágio de crescimento da planta também interfere quanto à escolha do defensivo. 

As boas práticas de aplicação também preconizam a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) em todo o processo. 

As plantas devem estar aptas a absorver o produto aplicado, ou seja: não após um longo período de seca, nem após dias de chuva representativa. 

Para casos de condições climáticas adversas, recomenda-se a utilização de bons adjuvantes agrícolas. 

A água utilizada na diluição dos produtos deve estar limpa, evitando contaminações secundárias e danos ao equipamento, além de evitar reações não planejadas. 

Altas temperaturas devem ser evitadas, uma vez que aceleram a evaporação do produto. 

Cuidados com o vento no momento da aplicação também diminuem a deriva e o deslocamento do produto. 

Os equipamentos devem ser apropriados e o manejo deve ser realizado por pessoas capacitadas à prática. 

USO DE ADJUVANTES AGRÍCOLA NA DESSECAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS 

Estudos revelam que o uso dos adjuvantes junto ao preparo de caldas aumenta a eficiência dos produtos para dessecação, podendo até mesmo aumentar a eficiência dos mesmos, modificando propriedades no intuito de otimizar o funcionamento. 

É primordial uma aplicação de qualidade para que se alcance os efeitos dos defensivos na lavoura e seja feito o adequado controle da infestação por plantas daninhas, doenças ou pragas. 

Os fatores climáticos que afetam o processo de aplicação, como temperatura, umidade relativa do ar, vento, e até mesmo a qualidade da água, podem ser otimizados com a combinação de adjuvantes, uma vez que o uso associado viabiliza a eficácia e reduz os riscos de uma pulverização ineficiente. 

Se você é produtor rural, já sabe o quanto o custo de herbicidas, inseticidas e fungicidas afeta a lucratividade líquida da lavoura. Com o EPB, as doses necessárias de glifosato ou do herbicida pré-emergente serão muito menores na momento de dessecação, o que possibilitará uma economia verdadeiramente substancial e um aumento da margem líquida na mesma proporção.

No blog em anexo você lê o artigo completo sobre a utilização de adjuvantes na agricultura

Te esperamos no próximo blog para mais soluções que otimizem os manejos agrícolas.

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