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O Brasil é um dos maiores produtores de grãos do mundo, reforçando a importância do agronegócio para a economia do nosso país. Essa produtividade está atrelada à crescente demanda por alimentos, sejam de origem vegetal ou animal, as forças motrizes do setor.

No sentido de incrementar produtividade, os adjuvantes agrícolas e outras substâncias de efeito otimizador na agricultura – bem como os aditivos alimentares na nutrição animal – tem sido amplamente utilizados para sanar questões como tempo de produção, volume de produção, redução de custos dos insumos, otimização do uso de fertilizantes, entre outros fatores. 

Mas, afinal, o que são os adjuvantes agrícolas?

ADJUVANTES AGRÍCOLAS 

O adjuvante agrícola é uma substância ou composto sem propriedades fitossanitárias; no entanto, sua adição ao preparo de caldas para utilização nos manejos agrícolas, aumenta a eficiência dos produtos, podendo, até mesmo, modificar suas propriedades no intuito de otimizar o funcionamento do mesmo. 

Existem diversas classificações de adjuvantes agrícolas e nem sempre é fácil escolher.  Portanto, conhecer os diferentes produtos disponíveis no mercado, seus resultados e características, é fundamental para que a boa escolha influencie positivamente na produtividade da cultura. 

Em determinados casos, a adição de adjuvante permite que a dose do herbicida utilizada seja potencializada, reduzindo assim a demanda por defensivo, o que, além de reduzir o custo de produção, reduz o impacto ao meio ambiente. 

POR QUE USAR ADJUVANTES NAS LAVOURAS?

Se você ainda está se fazendo essa pergunta, vamos lá: 

A produtividade da lavoura não está ligada apenas à qualidade da semente ou do preparo do solo para plantio.. Além disso, a produção vegetal demanda o uso de herbicidas, fungicidas e inseticidas, que precisam ser absorvidos pelas plantas, a fim de que produzam o efeito desejado. Para isso, os defensivos agrícolas sistêmicos precisam penetrar a estrutura vegetal e percorrer os tecidos. Existem ainda produtos que agem por contato, em casos onde o defensivo precisa estar em contato com pragas ou doenças para se obter algum resultado.

Ou seja, é essencial que a aplicação de qualidade seja feita, para alcançar os efeitos dos defensivos na lavoura e, por exemplo, controlar a infestação por plantas daninhas, doenças ou pragas. 

Um dos fatores que atrapalham o processo de aplicação de defensivos é, por exemplo, a condição climática inadequada, como temperatura, umidade relativa do ar, vento, bem como a qualidade da água. 

Nessas situações, para evitar as perdas na pulverização e o desperdício com mão de obra, o uso dos adjuvantes agrícolas é recomendado para viabilizar a eficácia e reduzir os riscos de uma pulverização ineficiente. 

Leia no artigo abaixo mais considerações sobre o uso de adjuvantes agrícolas na otimização do uso de herbicidas, de acordo com dados da Embrapa. 

Conceitos e aplicações dos adjuvantes

QUAIS SÃO OS TIPOS DE ADJUVANTES AGRÍCOLAS?

Para que sejam corretamente recomendados, os adjuvantes são classificados em categorias distintas. De modo geral são divididos em surfactantes ou aditivos. 

Adjuvantes Surfactantes 

Os surfactantes modificam as propriedades de superfície dos líquidos, proporcionando um ajuste mais assertivo entre duas substâncias diferentes. Eles aumentam a eficiência dos herbicidas, através dos seguintes mecanismos:

  • Aumentando a retenção da aspersão para que a superfície vegetal seja de pronta molhabilidade. 
  • Facilitando a penetração através do aumento da superfície de contato e maior espalhamento da gota.
  • Favorecendo a penetração pela cutícula por suas propriedades solubilizantes.
  • Além de mecanismos que diminuem a tensão superficial da solução de aspersão e a tensão interfacial que facilita o movimento ao longo das paredes celulares da planta após a entrada para o interior da folhagem. 

Adjuvantes Aditivos 

Os adjuvantes aditivos agem diretamente sobre a cutícula, impactando a absorção dos defensivos utilizados, através de sua ação direta sobre as cutículas das plantas. Os principais tipos de adjuvantes aditivos são os óleos, sulfato de amônio e a ureia. Veja um pouco sobre cada um deles: 

  • Óleos – os óleos vegetais ou minerais agem diretamente na dissolução das gorduras componentes da cutícula e membranas celulares. Dessa forma, eles destroem barreiras que dificultam a absorção dos herbicidas e provocam o extravasamento do conteúdo da célula. 
  • Sulfato de amônio – trata-se de um composto nitrogenado que, quando dissociado, forma íons de amônio e sulfato. Os íons formados reduzem a tensão superficial das gotas e fazem com que as folhas absorvam mais facilmente a calda. 
  • Ureia – um dos adjuvantes mais utilizados atualmente, a ureia também age sobre a cutícula e rompe suas ligações, facilitando a absorção da mistura. 

É importante conhecer os benefícios e propriedades de cada adjuvante. No entanto, a utilização é ainda mais segura quando recomendada por uma equipe técnica especializada e capaz de orientar quanto aos efeitos do uso e a produtividade de cada um. 

O extrato pirolenhoso do Brasil, EPB, tem sua ação comprovada como adjuvante agrícola, otimizando processos e manejos, bem como potencializando o uso de defensivos na agricultura e aumentando a produtividade das lavouras e hortas. 

Confira mais sobre nossos resultados no nosso site ou no canal do YouTube, onde apresentamos casos em diversos usos.

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