Como combater ervas daninhas na soja?
A implementação de estratégias eficazes de controle de pragas e ervas daninhas é um componente importante da produção de soja. Os esforços de controle tornam-se economicamente justificados devido ao potencial de redução da produtividade da soja, perda de qualidade da cultura, dificuldades de colheita ou outros problemas associados à presença de ervas daninhas.
À medida que os métodos de manejo de pragas e ervas daninhas evoluíram, a porcentagem de controle químico aumentou na maioria das regiões agrícolas do mundo.
No entanto, há uma preocupação crescente em proteger o meio ambiente e encontrar alimentos obtidos por meio de práticas de manejo de culturas mais ecológicas.
Nesse contexto, a combinação de métodos de controle é essencial em um programa de manejo de plantas daninhas para garantir a sustentabilidade das atividades agrícolas.
E neste artigo vamos te mostrar os principais métodos utilizados no Manejo de Pragas e como eles podem ser potencializados a fim de diminuir-se o custo e aumentar a lucratividade da sua lavoura.
Capinação
O processo de capina nada mais é do que o ato de remover as ervas daninhas do solo. Limpando e evitando ervas daninhas que podem prejudicar e destruir a plantação.
É definido como o trabalho de remoção de ervas daninhas de suas raízes. O desenvolvimento ideal da vegetação é possível através dessa remoção realizada de forma manual.
É feito com uma enxada com corpo de madeira e cabeça de metal. Embora também existam no mercado enxadas mecanizadas para otimizar o tempo, este é um investimento caro.
Pela capina, a terra é melhorada e seu uso cresce da mesma forma, o que auxilia no cultivo. Visto de longe, pode parecer o método mais econômico, porém todos os custos como mão de obra, transporte de empregados e etc, devem ser levados em consideração na hora de escolher como se procederá o manejo em sua lavoura.
Utilização de fungicidas
Em muitas culturas, fungicidas são usados
Por exemplo, haja vista a alta resistência que a maioria das doenças desenvolvem aos fungicidas, em alguns casos, é preferível conviver com a doença do que tentar erradicá-la.
Portanto, utilizar de ferramentas importantes para o uso de fungicidas na soja de forma consciente e eficaz, tais como o monitoramento regular das lavouras de soja e o sistema de previsão e alerta precoce é fundamental.
Esses sistemas vinculam fatores ambientais, como temperatura e precipitação, com fatores de manejo ou plantas hospedeiras. Como a data de semeadura e o estádio fenológico da planta.
Combinando essas informações, podemos entender com mais precisão os momentos favoráveis
Assim, com o uso de tais práticas e ferramentas, evitam-se aplicações desnecessárias dos fungicidas, o que também é mais econômico e de menor impacto ao meio ambiente.
Utilização de herbicidas
Quando o assunto são herbicidas, o ideal é que o manejo comece a ser feito na entressafra, uma vez que trata-se do período com ferramentas mais disponíveis. O plantio deve ser feito preferencialmente no “limpo”, isto é, em locais que não haja ervas daninhas, porque a soja, diferentemente de algumas outras culturas, têm uma tolerância bem pequena ao convívio com essas plantas.
Nesse período, deve ser priorizado o controle de folhas largas, como a buva e picão preto, por exemplo, dado o padrão de seletividade que os pesticidas para ervas daninhas têm. Já no período de safra, dificilmente será encontrado no mercado um herbicida que possa ser aplicado sem afetar a soja.
Além disso, fatores estressantes como a seca, por exemplo, podem fazer com que o produto perca eficiência se não aplicados da maneira correta.
Como se não bastasse, com o conflito entre Rússia e Ucrânia e uma série de outros fatores, uma verdadeira crise de insumos tem afetado a safra 2022/23. Aqui no Brasil, o desabastecimento de atrazina, diquat e glifosato (que é base do manejo de herbicidas na soja), é cada vez mais sentido pelos produtores.
H2: Como o Extrato Pirolenhoso do Brasil pode te ajudar a reduzir o custo dos pesticidas.
O EPB, Extrato Pirolenhoso do Brasil, é um adjuvante multifuncional que potencializa a ação dos defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas, etc.) e de fertilizantes em geral.
Ele pode ser aplicado na calda juntamente com os fertilizantes, herbicidas, fungicidas, inseticidas e demais pesticidas, pulverizado sobre as folhas ou também pode ser aplicado no solo e no tratamento de sementes.
Além disso, produtores que utilizam EPB têm relatado que as doses necessárias de glifosato ou do herbicida pré-emergente são muito menores ao se utilizar o produto, o que pode possibilitar uma economia substancial e um aumento da margem líquida na mesma proporção.
No blog em anexo você lê o artigo completo sobre a utilização de adjuvantes na agricultura.
Te esperamos no próximo blog para mais soluções que otimizem os manejos agrícolas.